Relacionamento em compras: o segredo para otimizar indicadores e impulsionar sua gestão

No mundo dinâmico da gestão de compras, construir relacionamentos sólidos é essencial para o sucesso. Estes relacionamentos não só garantem melhores negociações, mas também fortalecem a cadeia de suprimentos, promovem a inovação e melhoram a satisfação dos stakeholders. Essa conexão deve acontecer com seus fornecedores e clientes internos, pois stakeholders representam todos os membros da equipe envolvidos em uma empresa, cada um com um interesse particular na gestão e nos resultados de um projeto, exercendo ou sofrendo influência, direta ou indiretamente, no seu desempenho e desdobramento. Neste artigo, exploraremos a importância de construir relacionamentos em compras e compartilharemos estratégias para criar conexões autênticas com stakeholders. Além disso, discutiremos como medir a performance por meio de KPIs e utilizar dados para aprimorar o seu atendimento. Por que construir relacionamento é tão importante? Em um mercado cada vez mais competitivo, construir relacionamentos fortes com stakeholders é essencial. Esses relacionamentos criam uma base sólida de confiança mútua, levando a uma maior satisfação dos clientes internos, aumento da lealdade dos fornecedores e parcerias comerciais duradouras. Embora a tecnologia esteja evoluindo para nos auxiliar, aliviando a carga de trabalho repetitiva através de ferramentas como IA generativa, machine learning e big data, ainda é crucial investir em relacionamentos. Afinal, somos seres humanos, sociáveis por natureza, que prosperam em redes coletivas e colaborativas. No final das contas, as pessoas desejam que suas demandas sejam atendidas sem estresse ou complicações, permitindo que seu fluxo de trabalho continue sem interrupções. Cumprir compromissos no tempo certo e com qualidade, aumenta a satisfação geral e a sensação de dever cumprido. Por isso, os stakeholders valorizam mais do que apenas a venda e aquisição de produtos e serviços; eles buscam experiências positivas e confiança em suas parcerias. Como criar uma conexão com seus stakeholders? Criar uma conexão genuína com stakeholders vai além de simples transações comerciais. Envolve o desenvolvimento de relacionamentos interpessoais autênticos, que estão profundamente enraizados no aspecto humano mencionado anteriormente, uma vez que os seres humanos têm uma inclinação natural para se conectar uns com os outros. Fernando Mendes, Gerente de Suprimentos na M. Dias Branco, reforça essa ideia e destaca a importância de estabelecer um relacionamento direto com o cliente interno como uma das habilidades essenciais para um comprador. “O relacionamento interpessoal e a habilidade de lidar bem com o cliente são essenciais. Quem forma conexões produtivas e genuínas se destaca. Toda vez que fazemos um processo seletivo ou avaliamos nossa equipe de suprimentos, essa é uma métrica que sempre está na linha de frente”. Com base nisso, aqui estão algumas estratégias eficazes para cultivar esses relacionamentos: Conheça seus clientes internos: entenda as necessidades, desejos e comportamentos de compra dos seus clientes internos. Utilize pesquisas, feedbacks e dados de vendas para personalizar suas interações. Comunicação eficiente com fornecedores: mantenha uma comunicação aberta, transparente e constante. Use diversos canais, como e-mail, redes sociais e reuniões presenciais ou virtuais, para manter os fornecedores informados e engajados. Seja responsivo e empático: mostre que você se importa com seus stakeholders, respondendo, assim que possível, às suas dúvidas e preocupações. A empatia e a atenção aos detalhes fazem toda a diferença. KPIs: como medir a performance do atendimento em compras? Existem diferentes KPIs que podem ser utilizados para avaliar a performance do atendimento em compras. Em nosso post “Atendimento aos Clientes Internos em Procurement: Estratégias para Excelência e Inovação“, detalhamos os principais indicadores de qualidade em compras. São eles: SLA (Service Level Agreement) OTIF (On Time In Full) Saving e/ou Cost Avoidance NPS (Net Promoter Score) Desempenho de Fornecedores Essas métricas são importantes porque ajudam a monitorar e melhorar a eficiência do processo de procurement, garantindo que as expectativas dos stakeholders sejam atendidas de maneira consistente. Além disso, ao medir e analisar esses KPIs, é possível identificar áreas de melhoria, otimizar custos, aumentar a satisfação dos clientes internos e externos e fortalecer as relações com fornecedores. Como destaca Aline Horstmann Rebelo, Head Procurement LA na Stellantis, os KPIs variam de acordo com as áreas. Além da análise de custo e saving, emissão de pedidos em curto espaço de tempo e atendimento de demanda com qualidade e agilidade, o fator relacionamento é essencial: “A qualidade do atendimento, das recomendações, das nomeações de novos fornecedores e a manutenção desses fornecedores e serviços no dia a dia, tanto na área interna quanto na externa, são pontos cruciais. Consideramos esses aspectos como KPIs primordiais, pois nos permitem avaliar tanto o nível de serviço da área quanto o desempenho individual de cada comprador”. Utilizando Informações internas e externas para Melhorar o Atendimento No universo de compras, a utilização de dados internos e informações públicas pode ser uma fonte valiosa para aprimorar seu atendimento e estratégias de relacionamento. Aqui estão algumas maneiras de aproveitar essas informações: Análise de dados de mercado: utilize relatórios de mercado, tendências de consumo e estudos setoriais disponíveis publicamente para entender melhor o cenário e obter maior previsibilidade nas entregas. Ajuste suas estratégias de compras com base nessas informações, permitindo uma adaptação mais ágil e eficaz. Por exemplo, durante a pandemia da COVID-19, muitas empresas tiveram que reavaliar suas estratégias e explorar novas possibilidades para continuar atendendo seus clientes. A análise de dados de mercado pode ajudar a identificar essas oportunidades e preparar sua empresa para enfrentar desafios no futuro. Feedback e avaliações: analise avaliações e feedbacks dos clientes nos canais disponíveis na organização. Se não houver esse tipo de avaliação interna, vale a pena implementar estratégias para isso. Ter essa percepção pode te ajudar a identificar os pontos fortes e áreas de melhoria no atendimento ao cliente interno. Benchmarking: compare suas práticas de compras e atendimento com as melhores práticas do setor. Além de pesquisar, invista em networking, participe de eventos e conheça histórias de quem está na linha de frente lidando com desafios em compras. Isso pode ajudar a identificar lacunas e oportunidades de melhoria. Construir e manter relacionamentos fortes no setor de compras é uma estratégia que traz benefícios duradouros para qualquer negócio. Ao focar na criação de conexões autênticas,
Desafios e soluções na cadeia de suprimentos: a importância das estratégias de catalogação

Como profissional de compras, certamente você já se deparou com uma série de desafios na gestão da cadeia de suprimentos, desde flutuação de demandas e incertezas de abastecimento, até a garantia da satisfação dos clientes internos, também conhecidos como stakeholders internos. A boa notícia é que existem formas de tornar sua rotina em procurement mais previsível e eficiente. Uma delas é a adoção de estratégias de catalogação, uma ferramenta poderosa que não só simplifica processos, mas também reduz custos e assegura respostas ágeis às demandas internas. Em nosso último artigo, exploramos a importância do atendimento aos clientes internos em procurement, ressaltando como a excelência nesse aspecto contribui para o sucesso global da empresa. Agora, iremos aprofundar ainda mais esse tema, destacando a relevância das estratégias de catalogação para melhorar esse atendimento. Vamos nessa? Como estratégias de catalogação transformam sua gestão de suprimentos? Em sua essência, a catalogação envolve a criação de uma base sólida de fornecedores, produtos e preços pré-acordados, eliminando a necessidade de cotações repetidas a cada requisição. Essa abordagem simplifica não apenas o processo de compra, uma vez que centraliza a gestão, mas também oferece transparência sobre os custos diretos e indiretos envolvidos na cadeia de suprimentos. Nesse contexto, ao ter acesso a um catálogo pré-aprovado de fornecedores e produtos, os solicitantes internos podem fazer pedidos de forma rápida e eficiente, garantindo que suas necessidades sejam atendidas com agilidade, precisão e qualidade. O papel fundamental dos dados na estratégia de catalogação Vale destacar o papel essencial desempenhado pela análise de dados nesse processo, uma vez que: Fornece insights preciosos sobre padrões de compra: a análise de dados permite identificar tendências e padrões de compra ao longo do tempo, possibilitando uma melhor compreensão das necessidades e preferências dos clientes internos. Diminui o tempo de entrega dos pedidos requisitados: ao utilizar a análise de dados de forma estratégica, é possível reduzir o tempo de entrega dos pedidos requisitados, garantindo uma resposta mais ágil e eficiente aos stakeholders internos. Apresenta oportunidades de otimização: a análise de dados revela áreas de oportunidade para otimização dos processos de compra, seja na negociação com fornecedores, na gestão de estoques ou na identificação de novas soluções que atendam às necessidades da empresa. Ou seja, a análise de dados permite que as empresas desenvolvam catálogos personalizados, alinhados com as necessidades específicas de cada área ou departamento, o que, por sua vez, contribui para uma maior eficiência no processo de compra. Estratégias de catalogação na prática: exemplos e impactos Imagine o exemplo de uma empresa de tecnologia que frequentemente adquire equipamentos e acessórios de informática. Para otimizar o processo de compra e garantir um atendimento mais ágil e eficiente ao cliente interno, a empresa decide implementar uma estratégia de catalogação. A empresa começa realizando uma análise detalhada dos padrões de compra, volumes de demanda e preferências dos clientes internos. Esse levantamento permite identificar quais são os itens mais requisitados, os fornecedores mais confiáveis e as faixas de preço aceitáveis para cada categoria de produto. Com base nos dados coletados, a empresa desenvolve um catálogo integrado ao sistema de procurement, que pode incluir garantias de preços por períodos estabelecidos, como um ano. Isso permite que os solicitantes internos acessem facilmente os produtos disponíveis e façam suas solicitações de compra de maneira automatizada. Dessa forma, ao selecionar os itens desejados e enviar suas solicitações com apenas alguns cliques, aquilo que anteriormente poderia demandar dias ou até semanas agora é resolvido em questão de minutos. Percebe como a adoção de uma estratégia de catalogação pode transformar completamente a sua rotina de compras? Além de simplificar o processo de aquisição de produtos, essa iniciativa promove uma melhoria significativa na experiência dos colaboradores internos. E mais do que isso, libera espaço na equipe de compras para que possam direcionar seus esforços de forma mais estratégica. É importante ressaltar que, para garantir a eficiência e agilidade no processo de aprovação, é essencial contar com uma combinação de tecnologia avançada e uma equipe especializada em lidar com situações mais complexas durante a construção do catálogo. Essa abordagem integrada evita interrupções e garante a satisfação do cliente interno. Se você busca uma empresa parceira para garantir a continuidade de suas operações e a satisfação dos stakeholders internos, a Smarkets está aqui para ajudar! Com soluções especializadas em estratégias de catalogação e uma equipe dedicada, estamos prontos para impulsionar a eficiência e o sucesso de sua cadeia de suprimentos.
Atendimento aos clientes internos em procurement: estratégias para excelência e inovação

Na dinâmica da cadeia de suprimentos, o atendimento aos clientes internos, também conhecidos como stakeholders internos, desempenha um papel fundamental na eficiência e na qualidade das operações de procurement em qualquer organização. Esses stakeholders representam todos os membros da equipe envolvidos em uma empresa, cada um com um interesse particular na gestão e nos resultados de um projeto, exercendo ou sofrendo influência, seja de forma direta ou indireta, no seu desempenho e desdobramento. Garantir um atendimento de excelência não apenas aumenta a satisfação dos clientes internos, mas também contribui significativamente para o sucesso global da empresa. Neste texto, exploraremos o conceito de atendimento ao cliente em procurement, os indicadores de qualidade associados, estratégias para aprimoramento e as inovações e ferramentas disponíveis para alcançar esse objetivo. O que é o atendimento ao cliente em procurement? O atendimento ao cliente em procurement refere-se à prestação de serviços eficazes e eficientes para os clientes internos que solicitam produtos ou serviços relacionados à cadeia de suprimentos. Esses clientes internos podem incluir departamentos como vendas, produção, marketing, recursos humanos, entre outros. O objetivo principal é atender às necessidades e demandas desses clientes de forma oportuna, confiável e com qualidade. Principais indicadores de qualidade em compras Todos os negócios bem-sucedidos reconhecem a importância dos indicadores de qualidade para avaliar o desempenho e a eficácia de suas operações. Na área de compras, esses indicadores desempenham um papel crucial, garantindo que os padrões de excelência sejam mantidos e aprimorados continuamente. Com uma variedade de indicadores disponíveis, cada empresa tem a liberdade de selecionar o conjunto que melhor se adapta às suas necessidades. A seguir, destacamos os indicadores mais comuns na área de procurement: SLA (Service Level Agreement): este indicador estabelece os níveis de serviço esperados e as responsabilidades de todas as partes envolvidas no processo de procurement. O cumprimento desses acordos é essencial para garantir a satisfação do cliente interno e manter a transparência e a confiança nas operações. OTIF (On Time In Full): este indicador mede a capacidade dos fornecedores e prestadores de serviços de entregar os produtos ou serviços dentro do prazo estipulado e nas quantidades solicitadas. Cumprir os prazos e evitar falhas na entrega são fundamentais para manter a confiança dos stakeholders internos e garantir a continuidade das operações, evitando, contratempos e interrupções. Saving e/ou Cost Avoidance: é um indicador fundamental no contexto das operações de procurement. Saving ocorre quando uma empresa consegue adquirir um produto ou serviço a um preço mais baixo do que o esperado, como comprar um item pela segunda vez a um preço reduzido. Já o Cost Avoidance é quando um comprador evita um gasto que seria incorrido de outra forma, como escolher a opção mais econômica após analisar cotações de diferentes fornecedores, evitando assim gastos desnecessários. NPS (Net Promoter Score): é uma das métricas mais simples e úteis para avaliar a satisfação do cliente. Internamente, o NPS pode ser aplicado para avaliar a percepção dos stakeholders sobre o serviço de procurement. Um alto NPS indica clientes internos satisfeitos e tem a área de suprimentos como referência no segmento, promovendo uma cultura de qualidade e colaboração. Desempenho de fornecedores: avaliar o desempenho dos fornecedores é essencial para garantir a qualidade dos produtos e serviços recebidos. Isso inclui monitorar a pontualidade das entregas e a conformidade com os requisitos acordados, garantindo a seleção dos melhores parceiros para o negócio. 3 Estratégias de qualidade para procurement Para alcançar a excelência no atendimento ao cliente em procurement, é essencial adotar estratégias que vão garantir a qualidade e promover a eficiência operacional. Abaixo, destacamos três dessas estratégias que podem impactar positivamente suas operações: Comunicação clara e eficiente: estabelecer e manter linhas abertas de comunicação com os clientes internos é fundamental para compreender suas necessidades e expectativas. Algumas maneiras de alcançar isso inclui realizar reuniões regulares de acompanhamento, disponibilizar canais de comunicação acessíveis e transparentes e estruturar sistemas acessíveis e automatizados que permitam uma resposta mais ágil às demandas de compras. Investimento em parcerias estratégicas: desenvolver relacionamentos sólidos e de longo prazo com fornecedores confiáveis é essencial para garantir a continuidade e a qualidade dos suprimentos. Isso envolve estabelecer parcerias baseadas na confiança mútua, transparência e compromisso com a excelência. Ao cultivar essas parcerias estratégicas, as organizações podem se beneficiar de melhores condições comerciais, acesso a inovações e garantias de qualidade nos produtos e serviços fornecidos. Automatização de processos repetitivos: a automação de tarefas rotineiras pode melhorar a eficiência operacional e permitir que a equipe de procurement se concentre em atividades de maior valor agregado. Isso pode ser alcançado por meio da implementação de tecnologias avançadas, como sistemas de gestão de procurement e ferramentas de automação de fluxo de trabalho, que facilitam a rápida disponibilização de informações, integram as operações e simplificam o acompanhamento de pedidos. Inovações e Ferramentas O avanço da tecnologia trouxe uma série de inovações e ferramentas que podem facilitar a gestão do atendimento ao cliente em procurement. Investir em soluções inteligentes de compras traz benefícios como melhora da eficiência operacional, redução de custos e aumento da visibilidade e previsibilidade na gestão de suprimentos. Soluções de e-procurement com aplicação dos conceitos de Strategic Sourcing são possibilidades para alcançar esses benefícios. Além disso, por meio da tecnologia é possível automatizar trabalhos e serviços, estruturar processos para ações preventivas e ter o acompanhamento de status de pedidos atualizados em tempo real. Como podemos ver, o atendimento ao cliente em procurement desempenha um papel crucial no sucesso e na eficiência das operações de uma empresa. Ao adotar estratégias de qualidade, monitorar indicadores-chave e aproveitar as inovações tecnológicas disponíveis, as organizações podem garantir uma experiência superior para seus clientes internos, promovendo uma cultura de excelência e colaboração em toda a cadeia de suprimentos. Vale ressaltar que, embora a tecnologia traga inúmeras vantagens, é importante contar com uma camada de serviço para atuar nos casos mais complexos, garantindo a continuidade das operações. A Smarkets está aqui para te ajudar a navegar por caminhos mais tranquilos. Conte com a gente!
Gestão de suprimentos em 2024: por onde começar?

Janeiro é conhecido como o mês dos planos e recomeços, e todo mundo que atua no setor da gestão de suprimentos sabe que planejamento e estratégia são pilares essenciais para o sucesso e sustentabilidade de uma organização. Esses elementos são a espinha dorsal que proporciona eficiência operacional, a adaptabilidade aos desafios do mercado e a entrega consistente de valor aos clientes. Empresas que apostam em um planejamento estratégico na gestão de suprimentos não apenas se posicionam um passo à frente, mas também se preparam com consistência para encarar as transformações no ambiente de negócios. Além disso, estratégias bem definidas ajudam a equilibrar custos, melhorar a qualidade dos produtos ou serviços e fortalecer parcerias com fornecedores. Dentro desse cenário dinâmico, o comprador pode recorrer à sua “caixa de ferramentas” (sim, todo comprador tem uma e chegou o momento de você se apropriar do seu kit!) para alcançar uma gestão que maximize a eficiência do negócio e traga mais previsibilidade e segurança às operações. Uma das ferramentas mais valiosas nesse contexto é a Matriz de Kraljic, uma veterana na área de suprimentos que, mesmo após quatro décadas, continua desempenhando um papel fundamental para quem atua no setor. Nesse artigo, veremos que, com os recursos certos, é possível adotar estratégias que promovam a resiliência, a flexibilidade e a capacidade de resposta rápida a mudanças e fazer diferente em 2024. Não sabe por onde começar? Vem com a gente que o conteúdo a seguir pode te oferecer muitos insights. A tal da Matriz de Kraljic Criada por Peter Kraljic na década de 1980, a Matriz de Kraljic tem como objetivo auxiliar o gerenciamento estrategicamente de compras e suprimentos. A proposta por trás dessa ferramenta é classificar os itens comprados por uma organização com base em dois critérios principais: impacto no desempenho do negócio e risco de fornecimento. Essa abordagem permite às empresas identificar e priorizar suas compras, concentrando mais atenção nas categorias de produtos ou serviços que têm impacto significativo no desempenho e apresentam maior risco de fornecimento. Representada em um gráfico de duas dimensões, a Matriz de Kraljic posiciona as categorias de produtos em quadrantes: Alavancável, Estratégico, Não Crítico e Crítico/Gargalo. Cada quadrante sugere diferentes abordagens de gerenciamento para otimizar o valor e a eficiência na cadeia de suprimentos. Ao longo dos anos, a Matriz de Kraljic consolidou-se como uma ferramenta amplamente reconhecida e essencial na administração da cadeia de suprimentos. E, até hoje, empresas seguem aplicando os princípios dessa ferramenta, que vem sendo aprimorada mediante o emprego de tecnologias modernas e integradas para otimizar ainda mais seus processos. Vamos entender esses elementos na prática sob a luz do modelo de compras 4.0, formato no qual a tecnologia e a inovação desempenham papéis centrais na transformação da gestão de compras. Matriz de Kraljic em um modelo de compras 4.0 Alavancável Iniciando com o quadrante Alavancável da Matriz de Kraljic, temos itens de baixa relevância para a organização, porém, com um elevado risco de fornecimento. Esses elementos são frequentemente categorizados como não críticos, mas apresentam um nível considerável de complexidade ou vulnerabilidade na cadeia de suprimentos. O foco neste quadrante está em alavancar oportunidades para melhorar a eficiência e reduzir custos, transformando itens anteriormente considerados secundários em fontes de vantagem competitiva. Renegociação de contratos, busca por alternativas de fornecimento e otimização de processos são estratégias eficazes para garantir resiliência na cadeia de suprimentos. Na indústria de eletrônicos, por exemplo, itens alavancáveis podem incluir componentes ou materiais que, apesar de terem uma importância relativamente baixa para o produto final, apresentam riscos significativos na cadeia de suprimentos, como chips genéricos, peças plásticas personalizadas e conectores de conexão ou cabos carregadores. Tecnologias inovadoras, impulsionadas pela Inteligência Artificial e integradas em plataformas colaborativas, simplificam análises conjuntas e fomentam decisões ágeis, sendo elementos essenciais do modelo de compras 4.0. Com uma equipe de especialistas dedicados e trabalhando colaborativamente, a solução da Smarkets para enfrentar os desafios de abastecimento dos itens alavancáveis consiste na oferta de uma Operação Integrada de compras, proporcionando um atendimento request-to-delivery. Esta abordagem é a evolução do que o mercado conhece como BPO de compras (Business Process Outsourcing), e traz não apenas o time de especialistas, como também inovação, gestão guiada a dados e apoiada em tecnologia. Esse processo abrange todas as etapas, desde a requisição de compras, passando pelo pedido até a entrega final do produto ou serviço, incluindo sourcing de fornecedores, abordagem de mercado, o processamento do pedido, follow up junto ao fornecedor, e, por fim, acompanhamento até a entrega ao cliente. Estratégico Os itens localizados no quadrante estratégico são caracterizados por serem de alta importância para a organização e apresentarem alto risco de fornecimento. Esses itens exigem uma atenção especial na gestão de compras devido à sua significativa influência no desempenho da empresa. Exemplos incluem matérias-primas críticas, componentes únicos, tecnologias fundamentais, fornecedores estratégicos e produtos diferenciados. Na indústria de saúde, equipamentos de proteção individual e medicamentos específicos estão nesse quadrante. O modelo Compras 4.0 aprimora a gestão de suprimentos estratégicos com análise preditiva, inteligência artificial e automação. A solução Smarkets, com o Sourcing, foca na negociação estratégica, reduzindo o custo total desses itens. Não crítico Os itens não críticos, localizados na “curva C” da Matriz de Kraljic, têm impacto relativamente baixo no desempenho da empresa, mas apresentam risco de fornecimento significativo. Em outras palavras, esses são itens que, se não forem gerenciados adequadamente em termos de fornecimento, podem causar problemas na cadeia de suprimentos, embora seu impacto direto no desempenho da empresa seja considerado menor. Em uma indústria de alimentos, por exemplo, equipamentos de escritório ou material de limpeza são considerados não críticos. A estratégia para itens na “curva C” envolve esforços para reduzir o risco de fornecimento, como diversificar fornecedores ou estabelecer acordos de contingência. No contexto do modelo Compras 4.0, tecnologias como inteligência artificial e automação amortecem os desafios associados à aquisição desses itens. É nesse cenário que a Smarkets Fast se destaca como uma solução desenvolvida para abordar especificamente as questões relacionadas à curva C, por meio de uma