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Gestão de suprimentos em 2024: por onde começar?

Janeiro é conhecido como o mês dos planos e recomeços, e todo mundo que atua no setor da gestão de suprimentos sabe que planejamento e estratégia são pilares essenciais para o sucesso e sustentabilidade de uma organização. Esses elementos são a espinha dorsal que proporciona eficiência operacional, a adaptabilidade aos desafios do mercado e a entrega consistente de valor aos clientes. Empresas que apostam em um planejamento estratégico na gestão de suprimentos não apenas se posicionam um passo à frente, mas também se preparam com consistência para encarar as transformações no ambiente de negócios. Além disso, estratégias bem definidas ajudam a equilibrar custos, melhorar a qualidade dos produtos ou serviços e fortalecer parcerias com fornecedores. Dentro desse cenário dinâmico, o comprador pode recorrer à sua “caixa de ferramentas” (sim, todo comprador tem uma e chegou o momento de você se apropriar do seu kit!) para alcançar uma gestão que maximize a eficiência do negócio e traga mais previsibilidade e segurança às operações. Uma das ferramentas mais valiosas nesse contexto é a Matriz de Kraljic, uma veterana na área de suprimentos que, mesmo após quatro décadas, continua desempenhando um papel fundamental para quem atua no setor.  Nesse artigo, veremos que, com os recursos certos, é possível adotar estratégias que promovam a resiliência, a flexibilidade e a capacidade de resposta rápida a mudanças e fazer diferente em 2024. Não sabe por onde começar? Vem com a gente que o conteúdo a seguir pode te oferecer muitos insights. A tal da Matriz de Kraljic Criada por Peter Kraljic na década de 1980, a Matriz de Kraljic tem como objetivo auxiliar o gerenciamento estrategicamente de compras e suprimentos. A proposta por trás dessa ferramenta é classificar os itens comprados por uma organização com base em dois critérios principais: impacto no desempenho do negócio e risco de fornecimento.  Essa abordagem permite às empresas identificar e priorizar suas compras, concentrando mais atenção nas categorias de produtos ou serviços que têm impacto significativo no desempenho e apresentam maior risco de fornecimento. Representada em um gráfico de duas dimensões, a Matriz de Kraljic posiciona as categorias de produtos em quadrantes: Alavancável, Estratégico, Não Crítico e Crítico/Gargalo. Cada quadrante sugere diferentes abordagens de gerenciamento para otimizar o valor e a eficiência na cadeia de suprimentos. Ao longo dos anos, a Matriz de Kraljic consolidou-se como uma ferramenta amplamente reconhecida e essencial na administração da cadeia de suprimentos. E, até hoje, empresas seguem aplicando os princípios dessa ferramenta, que vem sendo aprimorada mediante o emprego de tecnologias modernas e integradas para otimizar ainda mais seus processos. Vamos entender esses elementos na prática sob a luz do modelo de compras 4.0, formato no qual a tecnologia e a inovação desempenham papéis centrais na transformação da gestão de compras. Matriz de Kraljic em um modelo de compras 4.0 Alavancável Iniciando com o quadrante Alavancável da Matriz de Kraljic, temos itens de baixa relevância para a organização, porém, com um elevado risco de fornecimento. Esses elementos são frequentemente categorizados como não críticos, mas apresentam um nível considerável de complexidade ou vulnerabilidade na cadeia de suprimentos. O foco neste quadrante está em alavancar oportunidades para melhorar a eficiência e reduzir custos, transformando itens anteriormente considerados secundários em fontes de vantagem competitiva. Renegociação de contratos, busca por alternativas de fornecimento e otimização de processos são estratégias eficazes para garantir resiliência na cadeia de suprimentos. Na indústria de eletrônicos, por exemplo, itens alavancáveis podem incluir componentes ou materiais que, apesar de terem uma importância relativamente baixa para o produto final, apresentam riscos significativos na cadeia de suprimentos, como chips genéricos, peças plásticas personalizadas e conectores de conexão ou cabos carregadores. Tecnologias inovadoras, impulsionadas pela Inteligência Artificial e integradas em plataformas colaborativas, simplificam análises conjuntas e fomentam decisões ágeis, sendo elementos essenciais do modelo de compras 4.0. Com uma equipe de especialistas dedicados e trabalhando colaborativamente, a solução da Smarkets para enfrentar os desafios de abastecimento dos itens alavancáveis consiste na oferta de uma Operação Integrada de compras, proporcionando um atendimento request-to-delivery. Esta abordagem é a evolução do que o mercado conhece como BPO de compras (Business Process Outsourcing), e traz não apenas o time de especialistas, como também inovação, gestão guiada a dados e apoiada em tecnologia. Esse processo abrange todas as etapas, desde a requisição de compras, passando pelo pedido até a entrega final do produto ou serviço, incluindo sourcing de fornecedores, abordagem de mercado, o processamento do pedido, follow up junto ao fornecedor, e, por fim, acompanhamento até a entrega ao cliente. Estratégico Os itens localizados no quadrante estratégico são caracterizados por serem de alta importância para a organização e apresentarem alto risco de fornecimento. Esses itens exigem uma atenção especial na gestão de compras devido à sua significativa influência no desempenho da empresa.  Exemplos incluem matérias-primas críticas, componentes únicos, tecnologias fundamentais, fornecedores estratégicos e produtos diferenciados. Na indústria de saúde, equipamentos de proteção individual e medicamentos específicos estão nesse quadrante. O modelo Compras 4.0 aprimora a gestão de suprimentos estratégicos com análise preditiva, inteligência artificial e automação. A solução Smarkets, com o Sourcing, foca na negociação estratégica, reduzindo o custo total desses itens. Não crítico Os itens não críticos, localizados na “curva C” da Matriz de Kraljic, têm impacto relativamente baixo no desempenho da empresa, mas apresentam risco de fornecimento significativo. Em outras palavras, esses são itens que, se não forem gerenciados adequadamente em termos de fornecimento, podem causar problemas na cadeia de suprimentos, embora seu impacto direto no desempenho da empresa seja considerado menor. Em uma indústria de alimentos, por exemplo, equipamentos de escritório ou material de limpeza são considerados não críticos. A estratégia para itens na “curva C” envolve esforços para reduzir o risco de fornecimento, como diversificar fornecedores ou estabelecer acordos de contingência.  No contexto do modelo Compras 4.0, tecnologias como inteligência artificial e automação amortecem os desafios associados à aquisição desses itens. É nesse cenário que a Smarkets Fast se destaca como uma solução desenvolvida para abordar especificamente as questões relacionadas à curva C, por meio de uma

Open Innovation para Automação e Eficiência em Suprimentos

Case: Open Innovation para automação de processos de compras Conheça o case de open innovation da Smarkets, em parceria com a Accenture, que implementou a automação de processos de compras.  A tecnologia e a inovação têm sido fundamentais para a promoção de produtos e serviços para corporações do varejo e da indústria. Com a evolução tecnológica e o surgimento de novas soluções digitais, as corporações têm cada vez mais ferramentas para otimizar o dia a dia no processo fabril, por exemplo.  A automação de processos de compras é um processo que envolve o uso de tecnologia para automatizar tarefas repetitivas e manuais que são comuns em departamentos de compras. Isso pode incluir desde a criação de requisições de compras até a emissão de ordens de compra, recebimento de mercadorias e pagamento de fornecedores. A automação de processos de compras pode trazer muitos benefícios para as corporações, incluindo redução de erros, maior eficiência operacional, visibilidade completa de todos os processos de compras e economia de tempo e de dinheiro.  A Smarkets é referência no assunto. A startup fundada em 2014, inovou ao criar uma solução para facilitar a vida de diversos setores, desde a indústria,  varejo e setor de serviços. A solução da startup visa transformar o processo de suprimentos, usando tecnologia para possibilitar melhores decisões. Por meio de robôs, análises de dados e estratégia por segmento, a startup ajuda as corporações em processos de aquisição de produtos e contratação de serviços.  Case Smarkets: Open Innovation para automação de processos de compras A Smarkets captura informações por meio de automações e concentra os dados em sua plataforma. Com base nos dados, a startup consegue entender quais são as demandas de compras das corporações e, assim, os robôs passam a atuar na automação das aquisições, utilizando negociações colaborativas disponíveis ao ecossistema. Muitos dos processos não precisam de intervenção humana. Por exemplo, os robôs conseguem identificar produtos que são comprados de maneira recorrente e que tenham sido negociados recentemente. Em outras etapas do processo, a intervenção humana é necessária, quando por exemplo é preciso cotar produtos específicos com mercado fornecedor ou mesmo fazer negociações estratégicas para estabelecer acordo de parceria. Além da tecnologia, a Smarkets possui especialistas em negociação, que ajudam as corporações em processos mais específicos e estratégicos.   Com essa experiência na área, a Smarkets chamou a atenção da Accenture, que atuava com transformação de suprimentos, líder de mercado no segmento de tubos, conexões e materiais hidráulicos.  A empresa tinha como grande desafio realizar, de forma dinâmica e prática, as compras de itens da curva C. Ou seja, itens que são necessários ao processo de produção, mas não necessariamente estão diretamente dentro do processo, como peças para manutenção dos equipamentos, EPIs para os funcionários, materiais de escritório e limpeza, em resumo, compras do dia a dia. Com uma grande demanda de compra, a empresa tinha milhares de fornecedores pulverizados e gerir cada um e cada item a ser comprado demandava muito tempo e o custo era extremamente alto.  A Smarkets iniciou a parceria com a Accenture em 2020. Assim, todo o processo de análise de implementação da solução foi construído pela experiência de automação de compras da Smarkets e com a experiência de transformação digital da Accenture.  A implementação da solução contribuiu para a redução de trabalho humano repetitivo, uma vez que os robôs assumiram o processo de análise e curadoria de compras dos itens do dia a dia, bem como houve a redução de custo operacional, agilidade e uma organização mais assertiva do catálogo de itens necessários para a realização das atividades cotidianas da empresa, uma vez que, com a plataforma, a Smarkets criou uma base de dados histórica sobre os itens. Além disso, a empresa passou a monitorar os KPIs de performance para a gestão adequada de compras.   Atualmente a operação  realiza mais de 4000 transações por mês, sendo que mais de 60% são processadas com SLAs de 24 a 48 horas . O atendimento com essa agilidade só foi possível com a implementação do robô, aliada à expertise do time de especialistas da Smarkets. Um processo de atendimento de requisição por um colaborador, que levaria mais de 10 minutos, é feito em menos de 1 minuto pelo robô. Com o sucesso da parceria, a Smarkets e a Accenture têm mantido o relacionamento com a empresa desde então e atualmente estão desenvolvendo outros projetos em pipeline. A Smarkets foi premiada em duas edições do Ranking 100 Open Startups na categoria TOP Marketplace. Além disso, a startup foi reconhecida como Open Scaleups, que destaca as startups que tiveram receita anual acima de US$ 2,5 milhões, investimento acumulado acima de US$ 2,5 milhões ou foram adquiridas em processo de M&A. Texto por: 100OpenStartups!

Como atender a várias categorias sem perda de governança no setor de compras?

Analisemos o seguinte cenário: Uma empresa com grande fluxo de compras em suprimentos básicos de papelaria e limpeza utiliza um único fornecedor que oferece todos esses produtos, o que para ela é um bom negócio, porque já pode resolver tudo dentro de um mesmo lugar, simplificando a sua pesquisa e agilizando suas compras. Quais os problemas deste cenário?  Simplificar o processo faz sentido quando há limite operacional. Uma boa tecnologia rompe esses limites e permite a ampliação dos horizontes. Já pensou nisso?  Pode parecer mais prático um mesmo fornecedor entregar todos os produtos, mas com apenas uma empresa você perde a possibilidade de concorrência, fica limitado às categorias oferecidas, compromete o saving e para não comprometer a governança, requer um bom planejamento prévio. Em uma plataforma de compras especializada você pode ter acesso a múltiplas categorias, fornecedores variados e uma extensa gama de produtos, possibilitando melhores negociações, concorrência e gestão de usuários, atendendo à política de compras bem definidas, como a necessidade de três orçamentos, limites de gastos e muito mais. A tecnologia permite automatizar processos complexos e ainda aumentar o nível de controle e governança, gerando compras mais seguras, eficientes e econômicas. A eficiência e automação andam de mãos dadas, para que os erros sejam minimizados e o nível de aperfeiçoamento o mais alto possível, precisamos ampliar o leque de ofertas sem que isso onere a equipe de compras. Pensar em automação não é criar atalhos ou diminuir etapas dentro de um processo, quanto mais complexo for, com mais camadas de possibilidades, melhor será o resultado.

Automação de sistemas: um novo modelo de compras?

A automação dos processos de compras tem a capacidade de romper completamente os paradigmas atuais, trazendo uma série de vantagens em toda a cadeia. Para isso, a tecnologia somada à inteligência dos robôs, permite a interação entre os sistemas de compras e os ERPs adaptados às diferentes políticas de compras. A supressão de trabalhos manuais é a principal vantagem da automação, permitindo que o profissional de compras atue de forma mais estratégica, buscando melhores resultados, e consequentemente gerando saving. A incidência de erros cai significativamente, será o fim de compras duplicadas, pedidos incorretos ou pagamentos em excesso. Isso ajuda a reduzir custos, economizando tempo e dinheiro em processos de correção. A tecnologia permite o desenvolvimento de robôs em diversas fases do processo de compras como gerenciamento de requisições, seus status e a validação de diferentes políticas de compras, estabelecendo processos extremamente assertivos. É possível, por exemplo, monitorar constantemente o desempenho dos fornecedores, incluindo o cumprimento de prazos de entrega e qualidade dos produtos. Isso ajuda a identificar quem oferece um serviço abaixo do esperado e lacunas nos processos de aprovação e entrega de informações. Com automação, a informação é registrada em tempo real. Isso significa que os gerentes de compras podem acompanhar todo o processo, desde a emissão do pedido até a entrega e o pagamento, permitindo que eles identifiquem rapidamente quaisquer problemas e tomem medidas corretivas imediatas, evitando atrasos ou interrupções na cadeia de suprimentos. Por fim, esse cenário leva fatalmente à redução de custos de muitas maneiras, seja com a diminuição de erros, a negociação de melhores preços com fornecedores, a queda do tempo necessário para concluir os processos e a maior eficiência geral do departamento de compras. Como toda tecnologia, a efetividade dos robôs está relacionada com processos bem desenhados, bem estruturados e com manutenção e vigilância da automação. Para que o planejamento seja eficaz é imprescindível ter acompanhamento constante e acuracidade do que foi programado para que todo processo seja atendido. Os grandes players do mercado, seja do varejo ou da indústria, buscam constantemente mais eficiência em seus processos e a tecnologia é a ponte que fará a transição para um novo modelo de compras. Os desafios são grandes e a conectividade entre os sistemas, capacitação dos profissionais e uma visão estratégica de toda a cadeia são fundamentais para essa implementação. Quão distante estamos de um modelo amplamente automatizado? Deixe seu comentário e conte sua experiência.

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