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IA no Procurement: Otimização Inteligente e Eficiência na Era Digital

IA no Procurement: Otimização Inteligente e Eficiência na Era Digital Desde a popularização de tecnologias de linguagem natural, como o ChatGPT, a Inteligência Artificial (IA) se firmou como uma das inovações tecnológicas mais empolgantes dos últimos tempos. Não é surpresa que empresas de diversos setores estejam ansiosas para explorar as oportunidades que essa revolução traz. Embora ainda seja relativamente nova na área de compras, a IA já está transformando processos cruciais, como a automação de cotações e negociações, a previsão de demanda com base em dados em tempo real e a otimização de rotas logísticas para garantir entregas mais ágeis e eficientes. Nesse cenário, é comum ouvir que a IA é a solução mágica para todos os problemas. Sem dúvida, o procurement pode colher benefícios imensuráveis com a IA. Mas quais são, de fato, as oportunidades reais que essa tecnologia oferece para a área de compras? E como ela pode solucionar alguns dos maiores desafios enfrentados por profissionais que atuam na operacionalização das cadeias de suprimentos? Neste artigo, vamos explorar essas questões em detalhes. Boa leitura! Os Maiores Desafios de Compras que a IA Pode Ajudar a Solucionar Se a IA está redesenhando o futuro de várias indústrias, a área de compras não é exceção. Não é de hoje que o setor enfrenta desafios complexos, como a necessidade de maior agilidade, precisão na tomada de decisões e redução de custos, o que faz com que a IA se destaque ao solucionar alguns desses problemas, como: Automação de processos repetitivos: tarefas como a geração de pedidos e auditorias podem ser automatizadas, permitindo que as equipes se concentrem em atividades mais estratégicas. Previsão de demanda: ferramentas de IA analisam dados históricos e padrões de mercado em tempo real para prever flutuações na demanda e ajustar estoques de forma inteligente. Otimização da cadeia de suprimentos: a IA identifica possíveis interrupções e otimiza rotas de transporte e estoques, reduzindo atrasos e custos logísticos. Negociações com fornecedores: com base em dados precisos, a IA oferece insights estratégicos para melhorar as negociações, identificando as melhores condições de preço e prazos. O que a IA não faz Desde o início do artigo, mencionamos como a IA pode parecer uma solução mágica. No entanto, é importante desmistificar essa ideia. No contexto de compras, a IA não substitui a expertise humana, nem deve ser vista como um “novo membro da equipe” capaz de gerir sozinha toda a cadeia de suprimentos, implementar mudanças organizacionais ou gerar economias expressivas. Embora a IA seja uma ferramenta poderosa, ela requer a supervisão de especialistas. A tecnologia é um facilitador, mas não elimina a necessidade de decisões estratégicas e de habilidades interpessoais. Para muitos profissionais que hesitam em adotar a IA por medo de perder relevância, isso pode ser um alívio. Não por acaso, segundo a pesquisa da ADN Digital, 43% dos líderes globais temem ser substituídos pela IA​. No entanto, profissionais visionários na área já perceberam que a IA, longe de ser uma ameaça, é uma oportunidade para impulsionar o desempenho e criar soluções mais eficientes. Casos de uso da IA na cadeia de suprimentos Empresas estão adotando IA para criar processos mais rápidos, personalizados e eficientes. No varejo, gigantes como Walmart e Amazon lideram essa transformação. No caso do Walmart, por exemplo, a IA generativa permite que os consumidores busquem produtos de maneira inédita, usando descrições em vez de marcas. Um exemplo é o uso de termos como “ajude-me a planejar uma festa com tema de unicórnio”, onde a IA retorna uma lista de produtos apropriados, simplificando a jornada de compra e otimizando a logística. Mas os exemplos de uso da IA vão além da relação direta com o consumidor. Ela impacta profundamente todas as etapas da cadeia de suprimentos, desde o monitoramento de estoques até a seleção de fornecedores e a automatização de processos internos. Ferramentas como o Check Price automatizam a busca de itens e o monitoramento de preços em tempo real, ajudando as empresas a identificar oportunidades de economia e acessar um banco de dados amplo e atualizado. Isso facilita a negociação de contratos de longo prazo com melhores condições financeiras, algo especialmente desafiador para equipes de compras que lidam com diversas categorias de produtos e serviços. O Check Price classifica automaticamente itens semelhantes por categoria, permitindo uma gestão unificada que aumenta a eficiência operacional. Essa abordagem aproveita economias de escala e facilita a negociação de preços. Além disso, permite comparar preços com base em atributos específicos em poucos segundos, acelerando a tomada de decisões. Segundo estudos da McKinsey, a IA permite que as empresas ajustem suas operações de forma mais eficiente e estratégica, automatizando processos e aprimorando a tomada de decisões. Esses avanços podem gerar economias significativas de tempo e recursos nas cadeias de suprimentos, estimadas entre US$ 290 e US$ 550 bilhões anuais. A aplicação da IA em procurement oferece várias vantagens, incluindo: Agilidade e automação: processos que antes exigiam horas de trabalho manual, como a geração de pedidos e a análise de fornecedores, podem ser automatizados, economizando tempo e recursos. Precisão e redução de custos: a IA otimiza negociações, reduz erros humanos e oferece insights precisos, permitindo economias substanciais ao longo da cadeia de suprimentos. Análise e insights em tempo real: com a capacidade de processar grandes volumes de dados, a IA fornece insights estratégicos, ajudando os compradores a tomarem decisões mais assertivas e fundamentadas em dados. Quais os próximos passos? Agora que você compreende como a IA pode transformar a área de procurement, é hora de considerar como integrá-la às suas operações. Quando vista como uma aliada, a IA pode ajudar o setor de compras a alcançar novos níveis de eficiência e economia. A Smarkets, por exemplo, utiliza soluções de IA para otimizar as operações de procurement de seus clientes. Ao longo de 10 anos de atuação, a empresa alcançou números expressivos, gerando mais de R$ 1,2 bilhão em economia, além de construir uma rede com mais de 19 mil fornecedores, o que aumenta a previsibilidade e previne rupturas na cadeia de suprimentos. Com

Desafios e soluções na cadeia de suprimentos: a importância das estratégias de catalogação

Como profissional de compras, certamente você já se deparou com uma série de desafios na gestão da cadeia de suprimentos, desde flutuação de demandas e incertezas de abastecimento, até a garantia da satisfação dos clientes internos, também conhecidos como stakeholders internos. A boa notícia é que existem formas de tornar sua rotina em procurement mais previsível e eficiente. Uma delas é a adoção de estratégias de catalogação, uma ferramenta poderosa que não só simplifica processos, mas também reduz custos e assegura respostas ágeis às demandas internas. Em nosso último artigo, exploramos a importância do atendimento aos clientes internos em procurement, ressaltando como a excelência nesse aspecto contribui para o sucesso global da empresa. Agora, iremos aprofundar ainda mais esse tema, destacando a relevância das estratégias de catalogação para melhorar esse atendimento. Vamos nessa? Como estratégias de catalogação transformam sua gestão de suprimentos? Em sua essência, a catalogação envolve a criação de uma base sólida de fornecedores, produtos e preços pré-acordados, eliminando a necessidade de cotações repetidas a cada requisição. Essa abordagem simplifica não apenas o processo de compra, uma vez que centraliza a gestão, mas também oferece transparência sobre os custos diretos e indiretos envolvidos na cadeia de suprimentos. Nesse contexto, ao ter acesso a um catálogo pré-aprovado de fornecedores e produtos, os solicitantes internos podem fazer pedidos de forma rápida e eficiente, garantindo que suas necessidades sejam atendidas com agilidade, precisão e qualidade. O papel fundamental dos dados na estratégia de catalogação Vale destacar o papel essencial desempenhado pela análise de dados nesse processo, uma vez que: Fornece insights preciosos sobre padrões de compra: a análise de dados permite identificar tendências e padrões de compra ao longo do tempo, possibilitando uma melhor compreensão das necessidades e preferências dos clientes internos. Diminui o tempo de entrega dos pedidos requisitados: ao utilizar a análise de dados de forma estratégica, é possível reduzir o tempo de entrega dos pedidos requisitados, garantindo uma resposta mais ágil e eficiente aos stakeholders internos. Apresenta oportunidades de otimização: a análise de dados revela áreas de oportunidade para otimização dos processos de compra, seja na negociação com fornecedores, na gestão de estoques ou na identificação de novas soluções que atendam às necessidades da empresa. Ou seja, a análise de dados permite que as empresas desenvolvam catálogos personalizados, alinhados com as necessidades específicas de cada área ou departamento, o que, por sua vez, contribui para uma maior eficiência no processo de compra. Estratégias de catalogação na prática: exemplos e impactos Imagine o exemplo de uma empresa de tecnologia que frequentemente adquire equipamentos e acessórios de informática. Para otimizar o processo de compra e garantir um atendimento mais ágil e eficiente ao cliente interno, a empresa decide implementar uma estratégia de catalogação.  A empresa começa realizando uma análise detalhada dos padrões de compra, volumes de demanda e preferências dos clientes internos. Esse levantamento permite identificar quais são os itens mais requisitados, os fornecedores mais confiáveis e as faixas de preço aceitáveis para cada categoria de produto. Com base nos dados coletados, a empresa desenvolve um catálogo integrado ao sistema de procurement, que pode incluir garantias de preços por períodos estabelecidos, como um ano. Isso permite que os solicitantes internos acessem facilmente os produtos disponíveis e façam suas solicitações de compra de maneira automatizada. Dessa forma, ao selecionar os itens desejados e enviar suas solicitações com apenas alguns cliques, aquilo que anteriormente poderia demandar dias ou até semanas agora é resolvido em questão de minutos. Percebe como a adoção de uma estratégia de catalogação pode transformar completamente a sua rotina de compras? Além de simplificar o processo de aquisição de produtos, essa iniciativa promove uma melhoria significativa na experiência dos colaboradores internos. E mais do que isso, libera espaço na equipe de compras para que possam direcionar seus esforços de forma mais estratégica. É importante ressaltar que, para garantir a eficiência e agilidade no processo de aprovação, é essencial contar com uma combinação de tecnologia avançada e uma equipe especializada em lidar com situações mais complexas durante a construção do catálogo. Essa abordagem integrada evita interrupções e garante a satisfação do cliente interno. Se você busca uma empresa parceira para garantir a continuidade de suas operações e a satisfação dos stakeholders internos, a Smarkets está aqui para ajudar! Com soluções especializadas em estratégias de catalogação e uma equipe dedicada, estamos prontos para impulsionar a eficiência e o sucesso de sua cadeia de suprimentos.

Atendimento aos clientes internos em procurement: estratégias para excelência e inovação

Na dinâmica da cadeia de suprimentos, o atendimento aos clientes internos, também conhecidos como stakeholders internos, desempenha um papel fundamental na eficiência e na qualidade das operações de procurement em qualquer organização.  Esses stakeholders representam todos os membros da equipe envolvidos em uma empresa, cada um com um interesse particular na gestão e nos resultados de um projeto, exercendo ou sofrendo influência, seja de forma direta ou indireta, no seu desempenho e desdobramento. Garantir um atendimento de excelência não apenas aumenta a satisfação dos clientes internos, mas também contribui significativamente para o sucesso global da empresa.  Neste texto, exploraremos o conceito de atendimento ao cliente em procurement, os indicadores de qualidade associados, estratégias para aprimoramento e as inovações e ferramentas disponíveis para alcançar esse objetivo. O que é o atendimento ao cliente em procurement? O atendimento ao cliente em procurement refere-se à prestação de serviços eficazes e eficientes para os clientes internos que solicitam produtos ou serviços relacionados à cadeia de suprimentos. Esses clientes internos podem incluir departamentos como vendas, produção, marketing, recursos humanos, entre outros. O objetivo principal é atender às necessidades e demandas desses clientes de forma oportuna, confiável e com qualidade. Principais indicadores de qualidade em compras  Todos os negócios bem-sucedidos reconhecem a importância dos indicadores de qualidade para avaliar o desempenho e a eficácia de suas operações. Na área de compras, esses indicadores desempenham um papel crucial, garantindo que os padrões de excelência sejam mantidos e aprimorados continuamente.  Com uma variedade de indicadores disponíveis, cada empresa tem a liberdade de selecionar o conjunto que melhor se adapta às suas necessidades. A seguir, destacamos os indicadores mais comuns na área de procurement: SLA (Service Level Agreement): este indicador estabelece os níveis de serviço esperados e as responsabilidades de todas as partes envolvidas no processo de procurement. O cumprimento desses acordos é essencial para garantir a satisfação do cliente interno e manter a transparência e a confiança nas operações. OTIF (On Time In Full): este indicador mede a capacidade dos fornecedores e prestadores de serviços de entregar os produtos ou serviços dentro do prazo estipulado e nas quantidades solicitadas. Cumprir os prazos e evitar falhas na entrega são fundamentais para manter a confiança dos stakeholders internos e garantir a continuidade das operações, evitando, contratempos e interrupções. Saving e/ou Cost Avoidance: é um indicador fundamental no contexto das operações de procurement. Saving ocorre quando uma empresa consegue adquirir um produto ou serviço a um preço mais baixo do que o esperado, como comprar um item pela segunda vez a um preço reduzido. Já o Cost Avoidance é quando um comprador evita um gasto que seria incorrido de outra forma, como escolher a opção mais econômica após analisar cotações de diferentes fornecedores, evitando assim gastos desnecessários. NPS (Net Promoter Score): é uma das métricas mais simples e úteis para avaliar a satisfação do cliente. Internamente, o NPS pode ser aplicado para avaliar a percepção dos stakeholders sobre o serviço de procurement. Um alto NPS indica clientes internos satisfeitos e tem a área de suprimentos como referência no segmento, promovendo uma cultura de qualidade e colaboração. Desempenho de fornecedores: avaliar o desempenho dos fornecedores é essencial para garantir a qualidade dos produtos e serviços recebidos. Isso inclui monitorar a pontualidade das entregas e a conformidade com os requisitos acordados, garantindo a seleção dos melhores parceiros para o negócio. 3 Estratégias de qualidade para procurement Para alcançar a excelência no atendimento ao cliente em procurement, é essencial adotar estratégias que vão garantir a qualidade e promover a eficiência operacional. Abaixo, destacamos três dessas estratégias que podem impactar positivamente suas operações: Comunicação clara e eficiente: estabelecer e manter linhas abertas de comunicação com os clientes internos é fundamental para compreender suas necessidades e expectativas. Algumas maneiras de alcançar isso inclui realizar reuniões regulares de acompanhamento, disponibilizar canais de comunicação acessíveis e transparentes e estruturar sistemas acessíveis e automatizados que permitam uma resposta mais ágil às demandas de compras.   Investimento em parcerias estratégicas: desenvolver relacionamentos sólidos e de longo prazo com fornecedores confiáveis é essencial para garantir a continuidade e a qualidade dos suprimentos. Isso envolve estabelecer parcerias baseadas na confiança mútua, transparência e compromisso com a excelência. Ao cultivar essas parcerias estratégicas, as organizações podem se beneficiar de melhores condições comerciais, acesso a inovações e garantias de qualidade nos produtos e serviços fornecidos.   Automatização de processos repetitivos: a automação de tarefas rotineiras pode melhorar a eficiência operacional e permitir que a equipe de procurement se concentre em atividades de maior valor agregado. Isso pode ser alcançado por meio da implementação de tecnologias avançadas, como sistemas de gestão de procurement e ferramentas de automação de fluxo de trabalho, que facilitam a rápida disponibilização de informações, integram as operações e simplificam o acompanhamento de pedidos. Inovações e Ferramentas O avanço da tecnologia trouxe uma série de inovações e ferramentas que podem facilitar a gestão do atendimento ao cliente em procurement. Investir em soluções inteligentes de compras traz benefícios como melhora da eficiência operacional, redução de custos e aumento da visibilidade e previsibilidade na gestão de suprimentos. Soluções de e-procurement com aplicação dos conceitos de Strategic Sourcing são possibilidades para alcançar esses benefícios. Além disso, por meio da tecnologia é possível automatizar trabalhos e serviços, estruturar processos para ações preventivas e ter o acompanhamento de status de pedidos atualizados em tempo real. Como podemos ver, o atendimento ao cliente em procurement desempenha um papel crucial no sucesso e na eficiência das operações de uma empresa. Ao adotar estratégias de qualidade, monitorar indicadores-chave e aproveitar as inovações tecnológicas disponíveis, as organizações podem garantir uma experiência superior para seus clientes internos, promovendo uma cultura de excelência e colaboração em toda a cadeia de suprimentos. Vale ressaltar que, embora a tecnologia traga inúmeras vantagens, é importante contar com uma camada de serviço para atuar nos casos mais complexos, garantindo a continuidade das operações.  A Smarkets está aqui para te ajudar a navegar por caminhos mais tranquilos. Conte com a gente!

Gestão de suprimentos em um mundo VUCA: 5 estratégias para ter eficiência operacional

Se você trabalha com Gestão de Suprimentos, provavelmente já ouviu falar no Mundo VUCA, termo que surgiu na década de 1980, para descrever o ambiente geopolítico pós-Guerra Fria. Com o passar do tempo, o conceito se expandiu para diversos contextos, incluindo negócios, economia, política e sociedade em geral, descrevendo ambientes caracterizados pela Volatilidade (Volatily), Incerteza (Uncertainty), Complexidade (Complexity) e Ambiguidade (Ambiguity). No entanto, à medida que nos ajustamos à realidade atual, especialmente após a pandemia de Covid-19, percebemos que o termo VUCA tem se mostrado obsoleto. Em resposta, surgiu o conceito paralelo BANI, proposto pelo antropólogo Jamais Cascio e popularizado no artigo Facing the Age of Chaos, que oferece uma nova perspectiva para compreender e enfrentar os desafios do mundo contemporâneo, destacando aspectos como Frágil (Brittle), Ansioso (Anxious), Não linear (Non-linear) e Incompreensível (Incomprehensible). Quando consideramos a dinâmica das cadeias de suprimentos, tanto o mundo VUCA quanto o mundo BANI ressaltam a necessidade de adaptação, flexibilidade e resiliência por parte das organizações e indivíduos para prosperar em ambientes caracterizados por mudanças rápidas, incertezas e complexidades. Esses conceitos fornecem um quadro valioso para compreender e enfrentar os desafios impostos em um mundo cada vez mais dinâmico. Explorar alternativas para lidar com as incertezas e complexidades nas quais estamos mergulhados é o objetivo deste artigo. Te faço um convite: sente-se confortavelmente, pegue uma xícara de café e vamos juntos descobrir rotas que possam nos ajudar a navegar por esse ambiente desafiador. Os impactos de um mundo VUCA na cadeia de suprimentos Viver em um mundo VUCA tem vários impactos na cadeia de suprimentos, exigindo adaptações significativas para lidar com as mudanças rápidas e imprevisíveis: Apesar do cenário desafiador, a boa notícia é que é possível superá-lo. O caminho para escapar desse ambiente adverso passa pelo investimento em processos e estratégias de gerenciamento de riscos, visando garantir a continuidade das operações e a satisfação do cliente final. Em resumo, embora um mundo VUCA apresente desafios significativos para a cadeia de suprimentos, também oferece oportunidades para empresas que conseguem se adaptar e inovar em resposta às condições em constante mudança. Chegou  o momento de explorar algumas medidas que sua empresa pode adotar para enfrentar esses desafios com sucesso. 5 Estratégias para Compradores Superarem o Mundo VUCA 1. Desenvolver Soft Skills Compradores devem investir no desenvolvimento de soft skills, como adaptabilidade, resiliência, comunicação eficaz e pensamento crítico. Essas habilidades são essenciais para lidar com a complexidade e a incerteza do ambiente VUCA e BANI. Desenvolver essas competências permite lidar com o estresse de forma eficaz, mantendo a calma e a clareza mental para tomar decisões rápidas e eficientes. Como ressalta João Fábio Bianchi Garcia Silva, Professor do MBA da LiveU/INBRASC e Diretor de Supply Chain na Hospital Care, na série Pergunte ao Especialista: “Soft skills são essenciais para uma equipe de alta eficiência, pois capacitam os profissionais a identificar com antecedência e proatividade os riscos de interrupção, possibilitando ações preventivas.” 2. Cultivar parcerias estratégias Em um ambiente VUCA, onde as mudanças ocorrem rapidamente, as parcerias estratégicas proporcionam maior flexibilidade e resiliência à cadeia de suprimentos, permitindo que as empresas compartilhem recursos, conhecimentos e capacidades para enfrentar desafios. Além disso, reduzem os riscos associados à dependência de um único fornecedor ou canal de distribuição e podem fornecer acesso a informações e insights valiosos, permitindo uma tomada de decisão mais ágil. 3. Fomentar uma cultura organizacional orientada para a inovação No contexto de mundo VUCA e BANI, uma cultura organizacional orientada para a inovação promove a adaptação rápida às mudanças, estimula a resolução eficaz de problemas complexos, impulsiona a busca por melhorias contínuas e permite a antecipação de tendências e oportunidades no mercado.  Além disso, uma cultura de inovação atrai e retém talentos qualificados, garantindo uma equipe engajada e motivada para enfrentar os desafios do ambiente de negócios. 4. Estimular uma mentalidade data-driven Em um ambiente VUCA, é crucial fomentar uma cultura organizacional que estimule uma mentalidade data-driven. Uma abordagem orientada a dados permite análises objetivas das operações, facilitando a adaptação rápida às mudanças e a antecipação de demanda. Para Douglas Marques Ferreira, fundador do Café com o Comprador, essa é uma das três habilidades essenciais que toda pessoa da área de compras deve desenvolver:  “Quando o comprador olha uma cotação, uma proposta ou relatório, ele precisa ser capaz de analisar o que aqueles números dizem. Dessa forma, o comprador vai conseguir performar melhor e vai ser mais estratégico usando essa capacidade de análise de dados”. 5. Investir em tecnologia de ponta Apesar dos avanços tecnológicos recentes e das inúmeras possibilidades que a tecnologia oferece, é surpreendente observar que muitas empresas ainda recorrem a métodos antiquados para gerenciar os riscos em suas cadeias de suprimentos. Em um ambiente VUCA e BANI, destaca-se a importância de investir em soluções que integrem tecnologias avançadas, como inteligência artificial, análise de dados e automação, para gerenciar riscos de forma mais eficaz na cadeia de suprimentos. Essas soluções proporcionam uma visão abrangente e em tempo real dos processos e fluxos de trabalho, permitindo uma identificação mais rápida e precisa de potenciais pontos de falha e ameaças. Além disso, ao automatizar tarefas repetitivas e oferecer insights acionáveis, as empresas podem tomar decisões mais estratégicas, mitigar riscos, garantir a continuidade das operações e manter a resiliência. Gostou desse artigo? Então compartilhe com sua rede e ajude outros compradores a descobrirem alternativas para enfrentar o desafio do mundo VUCA e BANI. E se estiver em busca de um ecossistema completo de serviços de procurement, que agrega inteligência ao processo de compras e eficiência às operações, conte com a Smarkets.

Insights da Global CEO Survey de 2024 para melhorar sua gestão de suprimentos

Um dos maiores temores vividos por profissionais da gestão de suprimentos é a possibilidade de quebra no fornecimento. Tais interrupções não apenas resultam em atrasos na produção e aumento de custos, mas também podem causar perda de receita e, até mesmo, danos à reputação da empresa. Antecipar demandas, identificar riscos potenciais e otimizar processos são aspectos cruciais para superar esse desafio e garantir o sucesso na gestão. No entanto, apesar de ser um conhecimento amplamente difundido entre compradores, por que muitos ainda lidam com tantas dificuldades nesse processo? Bom, não é novidade que a gestão da cadeia de suprimentos envolve uma série de complexidades variáveis e algumas razões pelas quais muitas pessoas enfrentam dificuldades na gestão incluem: Complexidade intrínseca: a cadeia de suprimentos moderna é inerentemente complexa, com múltiplos componentes, fornecedores, regulamentações e variáveis a serem consideradas.  Falta de visibilidade: a falta de visibilidade em tempo real em toda a cadeia de suprimentos pode levar a decisões baseadas em informações desatualizadas. Isso pode resultar em excesso ou falta de estoque, problemas de qualidade e atrasos nas entregas. Riscos inesperados: eventos imprevistos, como desastres naturais, pandemias, instabilidades políticas ou problemas de fornecimento, podem impactar significativamente a cadeia de suprimentos. A gestão de riscos eficaz é essencial, mas muitas vezes negligenciada. Falta de colaboração: a cadeia de suprimentos envolve várias partes interessadas, desde fornecedores até distribuidores. A falta de colaboração e comunicação eficientes entre essas partes pode levar a falhas na coordenação e na execução. Tecnologia desatualizada: a não adoção ou utilização inadequada de tecnologias avançadas, como sistemas de gerenciamento e análises de dados, pode limitar a capacidade de uma organização se adaptar rapidamente às mudanças e tomar decisões assertivas. Planejamento ineficaz: falhas no planejamento estratégico, na previsão de demanda e na gestão de estoques podem resultar em excesso ou falta de itens, impactando a eficiência operacional e a satisfação do cliente. Como podemos observar, a complexidade presente na cadeia de suprimentos é uma preocupação global que afeta diversos negócios e inquieta gestores em todo o mundo. Esta realidade está alinhada com os achados do Global CEO Survey de 2024, conduzido pela PWC, que revela as preocupações de lideranças com a viabilidade e a resiliência de suas empresas no longo prazo.Segundo os dados da pesquisa, tanto empresas brasileiras quanto internacionais compreendem a urgência das mudanças e a importância de gerar resultados positivos para seus stakeholders e para a sociedade como um todo. E, apesar dos desafios e riscos inerentes a toda mudança – especialmente quando se trata da transformação da cultura empresarial -, as empresas reconhecem a necessidade de adotar abordagens mais ousadas no presente e no futuro para permanecer relevantes no mercado. Você já ouviu falar no mundo VUCA? Ao falar dos desafios enfrentados na área de compras, é essencial considerar o contexto em que vivemos atualmente, o tal do mundo VUCA, uma sigla simples para um cenário bem desafiador no qual estamos inseridos, já que VUCA descreve um ambiente caracterizado pela Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade. Este mundo VUCA se manifesta em várias facetas do nosso dia a dia, apresentando desafios e incertezas que atravessam questões pessoais e globais. Seja pela volatilidade econômica, ambiguidade nas informações, mudanças frequentes nas políticas governamentais, evolução das dinâmicas sociais e mudanças tecnológicas constantes, sem falar no impacto das alterações climáticas. Esses exemplos ilustram como o mundo VUCA influencia diretamente nossa rotina, destacando a importância de desenvolver habilidades como resiliência, flexibilidade e capacidade de adaptação para lidar com os desafios que surgem em diferentes áreas da vida, incluindo o ambiente de trabalho e a forma como as empresas lidam com os mercados. Embora esses desafios possam parecer desanimadores, é importante ressaltar que há soluções viáveis. Lidar com essa complexidade requer habilidades analíticas avançadas e uma compreensão abrangente de todas as etapas da cadeia de suprimentos.  Felizmente, existem estratégias e ferramentas disponíveis para trazer mais fluidez e previsibilidade às operações, permitindo que as empresas ultrapassem os obstáculos com sucesso. Como vencer os desafios da cadeia de suprimentos no mundo de hoje? Em um mundo VUCA, a tecnologia desempenha um papel crucial na gestão eficaz da cadeia de suprimentos. Soluções como análise avançada de dados, automação e inteligência artificial oferecem insights em tempo real, aprimoram a visibilidade e facilitam a tomada de decisões ágeis. Combinados, esses elementos ampliam a capacidade de antecipação, resposta e ajuste rápido a cenários imprevisíveis, fundamentais para o sucesso na gestão da cadeia de suprimentos no mundo de hoje.  Para prosperar nesse ecossistema, é essencial estar preparado para se adaptar continuamente às mudanças nas condições de mercado. Essa adaptação passa pela tríade: Em outras palavras, se a eficiência é o destino, o caminho passa pela reinvenção contínua. É o que defende a pesquisa da Global CEO Survey deste ano, que citamos no começo desse artigo. O estudo revela que empresas de ponta concentram seus esforços não apenas em seus modelos de negócio, mas também nos modelos operacionais e de tecnologia que os sustentam – e elas fazem isso de forma contínua.  Conexões que geram valor Além disso, a pesquisa destaca que para alcançar o sucesso, os líderes devem considerar uma variedade de iniciativas e aplicá-las de forma combinada, com ênfase em parcerias de serviço para superar deficiências de capacidade no modelo operacional e acompanhar os avanços tecnológicos. “Esses ecossistemas colaborativos oferecem a melhor (e possivelmente a única) maneira de enfrentar desafios complexos e de grande envergadura.” Global CEO Survey de 2024, PwC Uma resposta eficaz para superar essas barreiras requer a adoção de estratégias que valorizem a personalização nos processos de compras, combinando a tecnologia com o apoio de uma equipe especializada capaz de identificar e atender às necessidades específicas e particularidades de cada organização, que leve em conta seus processos de compras, fornecedores, produtos e estratégias de negócios únicos. Essa abordagem não apenas otimiza a eficiência operacional, mas também capacita as organizações a enfrentar os desafios do mundo VUCA com resiliência e eficácia, posicionando as empresas para liderar a transformação tecnológica da cadeia de suprimentos e garantir uma vantagem competitiva duradoura.

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