Insights da Global CEO Survey de 2024 para melhorar sua gestão de suprimentos

Um dos maiores temores vividos por profissionais da gestão de suprimentos é a possibilidade de quebra no fornecimento. Tais interrupções não apenas resultam em atrasos na produção e aumento de custos, mas também podem causar perda de receita e, até mesmo, danos à reputação da empresa. Antecipar demandas, identificar riscos potenciais e otimizar processos são aspectos cruciais para superar esse desafio e garantir o sucesso na gestão. No entanto, apesar de ser um conhecimento amplamente difundido entre compradores, por que muitos ainda lidam com tantas dificuldades nesse processo? Bom, não é novidade que a gestão da cadeia de suprimentos envolve uma série de complexidades variáveis e algumas razões pelas quais muitas pessoas enfrentam dificuldades na gestão incluem: Complexidade intrínseca: a cadeia de suprimentos moderna é inerentemente complexa, com múltiplos componentes, fornecedores, regulamentações e variáveis a serem consideradas. Falta de visibilidade: a falta de visibilidade em tempo real em toda a cadeia de suprimentos pode levar a decisões baseadas em informações desatualizadas. Isso pode resultar em excesso ou falta de estoque, problemas de qualidade e atrasos nas entregas. Riscos inesperados: eventos imprevistos, como desastres naturais, pandemias, instabilidades políticas ou problemas de fornecimento, podem impactar significativamente a cadeia de suprimentos. A gestão de riscos eficaz é essencial, mas muitas vezes negligenciada. Falta de colaboração: a cadeia de suprimentos envolve várias partes interessadas, desde fornecedores até distribuidores. A falta de colaboração e comunicação eficientes entre essas partes pode levar a falhas na coordenação e na execução. Tecnologia desatualizada: a não adoção ou utilização inadequada de tecnologias avançadas, como sistemas de gerenciamento e análises de dados, pode limitar a capacidade de uma organização se adaptar rapidamente às mudanças e tomar decisões assertivas. Planejamento ineficaz: falhas no planejamento estratégico, na previsão de demanda e na gestão de estoques podem resultar em excesso ou falta de itens, impactando a eficiência operacional e a satisfação do cliente. Como podemos observar, a complexidade presente na cadeia de suprimentos é uma preocupação global que afeta diversos negócios e inquieta gestores em todo o mundo. Esta realidade está alinhada com os achados do Global CEO Survey de 2024, conduzido pela PWC, que revela as preocupações de lideranças com a viabilidade e a resiliência de suas empresas no longo prazo.Segundo os dados da pesquisa, tanto empresas brasileiras quanto internacionais compreendem a urgência das mudanças e a importância de gerar resultados positivos para seus stakeholders e para a sociedade como um todo. E, apesar dos desafios e riscos inerentes a toda mudança – especialmente quando se trata da transformação da cultura empresarial -, as empresas reconhecem a necessidade de adotar abordagens mais ousadas no presente e no futuro para permanecer relevantes no mercado. Você já ouviu falar no mundo VUCA? Ao falar dos desafios enfrentados na área de compras, é essencial considerar o contexto em que vivemos atualmente, o tal do mundo VUCA, uma sigla simples para um cenário bem desafiador no qual estamos inseridos, já que VUCA descreve um ambiente caracterizado pela Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade. Este mundo VUCA se manifesta em várias facetas do nosso dia a dia, apresentando desafios e incertezas que atravessam questões pessoais e globais. Seja pela volatilidade econômica, ambiguidade nas informações, mudanças frequentes nas políticas governamentais, evolução das dinâmicas sociais e mudanças tecnológicas constantes, sem falar no impacto das alterações climáticas. Esses exemplos ilustram como o mundo VUCA influencia diretamente nossa rotina, destacando a importância de desenvolver habilidades como resiliência, flexibilidade e capacidade de adaptação para lidar com os desafios que surgem em diferentes áreas da vida, incluindo o ambiente de trabalho e a forma como as empresas lidam com os mercados. Embora esses desafios possam parecer desanimadores, é importante ressaltar que há soluções viáveis. Lidar com essa complexidade requer habilidades analíticas avançadas e uma compreensão abrangente de todas as etapas da cadeia de suprimentos. Felizmente, existem estratégias e ferramentas disponíveis para trazer mais fluidez e previsibilidade às operações, permitindo que as empresas ultrapassem os obstáculos com sucesso. Como vencer os desafios da cadeia de suprimentos no mundo de hoje? Em um mundo VUCA, a tecnologia desempenha um papel crucial na gestão eficaz da cadeia de suprimentos. Soluções como análise avançada de dados, automação e inteligência artificial oferecem insights em tempo real, aprimoram a visibilidade e facilitam a tomada de decisões ágeis. Combinados, esses elementos ampliam a capacidade de antecipação, resposta e ajuste rápido a cenários imprevisíveis, fundamentais para o sucesso na gestão da cadeia de suprimentos no mundo de hoje. Para prosperar nesse ecossistema, é essencial estar preparado para se adaptar continuamente às mudanças nas condições de mercado. Essa adaptação passa pela tríade: Em outras palavras, se a eficiência é o destino, o caminho passa pela reinvenção contínua. É o que defende a pesquisa da Global CEO Survey deste ano, que citamos no começo desse artigo. O estudo revela que empresas de ponta concentram seus esforços não apenas em seus modelos de negócio, mas também nos modelos operacionais e de tecnologia que os sustentam – e elas fazem isso de forma contínua. Conexões que geram valor Além disso, a pesquisa destaca que para alcançar o sucesso, os líderes devem considerar uma variedade de iniciativas e aplicá-las de forma combinada, com ênfase em parcerias de serviço para superar deficiências de capacidade no modelo operacional e acompanhar os avanços tecnológicos. “Esses ecossistemas colaborativos oferecem a melhor (e possivelmente a única) maneira de enfrentar desafios complexos e de grande envergadura.” Global CEO Survey de 2024, PwC Uma resposta eficaz para superar essas barreiras requer a adoção de estratégias que valorizem a personalização nos processos de compras, combinando a tecnologia com o apoio de uma equipe especializada capaz de identificar e atender às necessidades específicas e particularidades de cada organização, que leve em conta seus processos de compras, fornecedores, produtos e estratégias de negócios únicos. Essa abordagem não apenas otimiza a eficiência operacional, mas também capacita as organizações a enfrentar os desafios do mundo VUCA com resiliência e eficácia, posicionando as empresas para liderar a transformação tecnológica da cadeia de suprimentos e garantir uma vantagem competitiva duradoura.
Gestão de suprimentos em 2024: por onde começar?

Janeiro é conhecido como o mês dos planos e recomeços, e todo mundo que atua no setor da gestão de suprimentos sabe que planejamento e estratégia são pilares essenciais para o sucesso e sustentabilidade de uma organização. Esses elementos são a espinha dorsal que proporciona eficiência operacional, a adaptabilidade aos desafios do mercado e a entrega consistente de valor aos clientes. Empresas que apostam em um planejamento estratégico na gestão de suprimentos não apenas se posicionam um passo à frente, mas também se preparam com consistência para encarar as transformações no ambiente de negócios. Além disso, estratégias bem definidas ajudam a equilibrar custos, melhorar a qualidade dos produtos ou serviços e fortalecer parcerias com fornecedores. Dentro desse cenário dinâmico, o comprador pode recorrer à sua “caixa de ferramentas” (sim, todo comprador tem uma e chegou o momento de você se apropriar do seu kit!) para alcançar uma gestão que maximize a eficiência do negócio e traga mais previsibilidade e segurança às operações. Uma das ferramentas mais valiosas nesse contexto é a Matriz de Kraljic, uma veterana na área de suprimentos que, mesmo após quatro décadas, continua desempenhando um papel fundamental para quem atua no setor. Nesse artigo, veremos que, com os recursos certos, é possível adotar estratégias que promovam a resiliência, a flexibilidade e a capacidade de resposta rápida a mudanças e fazer diferente em 2024. Não sabe por onde começar? Vem com a gente que o conteúdo a seguir pode te oferecer muitos insights. A tal da Matriz de Kraljic Criada por Peter Kraljic na década de 1980, a Matriz de Kraljic tem como objetivo auxiliar o gerenciamento estrategicamente de compras e suprimentos. A proposta por trás dessa ferramenta é classificar os itens comprados por uma organização com base em dois critérios principais: impacto no desempenho do negócio e risco de fornecimento. Essa abordagem permite às empresas identificar e priorizar suas compras, concentrando mais atenção nas categorias de produtos ou serviços que têm impacto significativo no desempenho e apresentam maior risco de fornecimento. Representada em um gráfico de duas dimensões, a Matriz de Kraljic posiciona as categorias de produtos em quadrantes: Alavancável, Estratégico, Não Crítico e Crítico/Gargalo. Cada quadrante sugere diferentes abordagens de gerenciamento para otimizar o valor e a eficiência na cadeia de suprimentos. Ao longo dos anos, a Matriz de Kraljic consolidou-se como uma ferramenta amplamente reconhecida e essencial na administração da cadeia de suprimentos. E, até hoje, empresas seguem aplicando os princípios dessa ferramenta, que vem sendo aprimorada mediante o emprego de tecnologias modernas e integradas para otimizar ainda mais seus processos. Vamos entender esses elementos na prática sob a luz do modelo de compras 4.0, formato no qual a tecnologia e a inovação desempenham papéis centrais na transformação da gestão de compras. Matriz de Kraljic em um modelo de compras 4.0 Alavancável Iniciando com o quadrante Alavancável da Matriz de Kraljic, temos itens de baixa relevância para a organização, porém, com um elevado risco de fornecimento. Esses elementos são frequentemente categorizados como não críticos, mas apresentam um nível considerável de complexidade ou vulnerabilidade na cadeia de suprimentos. O foco neste quadrante está em alavancar oportunidades para melhorar a eficiência e reduzir custos, transformando itens anteriormente considerados secundários em fontes de vantagem competitiva. Renegociação de contratos, busca por alternativas de fornecimento e otimização de processos são estratégias eficazes para garantir resiliência na cadeia de suprimentos. Na indústria de eletrônicos, por exemplo, itens alavancáveis podem incluir componentes ou materiais que, apesar de terem uma importância relativamente baixa para o produto final, apresentam riscos significativos na cadeia de suprimentos, como chips genéricos, peças plásticas personalizadas e conectores de conexão ou cabos carregadores. Tecnologias inovadoras, impulsionadas pela Inteligência Artificial e integradas em plataformas colaborativas, simplificam análises conjuntas e fomentam decisões ágeis, sendo elementos essenciais do modelo de compras 4.0. Com uma equipe de especialistas dedicados e trabalhando colaborativamente, a solução da Smarkets para enfrentar os desafios de abastecimento dos itens alavancáveis consiste na oferta de uma Operação Integrada de compras, proporcionando um atendimento request-to-delivery. Esta abordagem é a evolução do que o mercado conhece como BPO de compras (Business Process Outsourcing), e traz não apenas o time de especialistas, como também inovação, gestão guiada a dados e apoiada em tecnologia. Esse processo abrange todas as etapas, desde a requisição de compras, passando pelo pedido até a entrega final do produto ou serviço, incluindo sourcing de fornecedores, abordagem de mercado, o processamento do pedido, follow up junto ao fornecedor, e, por fim, acompanhamento até a entrega ao cliente. Estratégico Os itens localizados no quadrante estratégico são caracterizados por serem de alta importância para a organização e apresentarem alto risco de fornecimento. Esses itens exigem uma atenção especial na gestão de compras devido à sua significativa influência no desempenho da empresa. Exemplos incluem matérias-primas críticas, componentes únicos, tecnologias fundamentais, fornecedores estratégicos e produtos diferenciados. Na indústria de saúde, equipamentos de proteção individual e medicamentos específicos estão nesse quadrante. O modelo Compras 4.0 aprimora a gestão de suprimentos estratégicos com análise preditiva, inteligência artificial e automação. A solução Smarkets, com o Sourcing, foca na negociação estratégica, reduzindo o custo total desses itens. Não crítico Os itens não críticos, localizados na “curva C” da Matriz de Kraljic, têm impacto relativamente baixo no desempenho da empresa, mas apresentam risco de fornecimento significativo. Em outras palavras, esses são itens que, se não forem gerenciados adequadamente em termos de fornecimento, podem causar problemas na cadeia de suprimentos, embora seu impacto direto no desempenho da empresa seja considerado menor. Em uma indústria de alimentos, por exemplo, equipamentos de escritório ou material de limpeza são considerados não críticos. A estratégia para itens na “curva C” envolve esforços para reduzir o risco de fornecimento, como diversificar fornecedores ou estabelecer acordos de contingência. No contexto do modelo Compras 4.0, tecnologias como inteligência artificial e automação amortecem os desafios associados à aquisição desses itens. É nesse cenário que a Smarkets Fast se destaca como uma solução desenvolvida para abordar especificamente as questões relacionadas à curva C, por meio de uma
Integração: Um Case de Sucesso na Indústria de Energia

Conforme já conversamos no artigo anterior Integração eficiente em suprimentos: quais os desafios?, hoje vamos falar sobre a ótica do cliente de uma grande empresa que passou pelo processo de Integração. Recentemente a Smarkets teve o privilégio de trabalhar em parceria com uma respeitada indústria de energia renovável, proporcionando uma integração eficiente entre uma ferramenta de e-procurement e o sistema de gestão (ERP) da empresa. Neste artigo, exploraremos esse case de sucesso, destacando a experiência do cliente e os pontos chave que resultaram em uma transformação notável. Proximidade e Engajamento Um dos diferenciais deste case foi a estreita colaboração entre as áreas de Negócios (Compras) e a equipe de Tecnologia de ambas as empresas. A proximidade desde as fases iniciais permitiu um perfeito alinhamento dos fluxos de trabalho, garantindo agilidade na implementação da integração. A sinergia entre as áreas propiciou a abertura para rediscussão de processos e práticas de mercado, auxiliando na definição de fluxos mais eficientes e adaptados à realidade do cliente Alinhamentos Contínuos A jornada não terminou com a implementação bem-sucedida da plataforma integrada, permanece com alinhamentos contínuos entre as áreas, com a participação da Smarkets. A maturidade de uso permite identificar desafios e explorar oportunidades de automação. Essa mentalidade orientada para a melhoria contínua não apenas garante a sustentabilidade da solução, mas também impulsiona a evolução constante dos processos de compra. A percepção interna “Acredito que com essa tecnologia integrada mudamos a gestão de compras, dando mais agilidade nos processos, com transparência, tanto para os usuários quanto para os compradores.” Rafael Araújo Raimundo – Coordenador de Sistemas. Essas palavras refletem não apenas a eficiência operacional alcançada, mas também a experiência positiva vivenciada durante todo o processo. Conclusão: Transformação Sólida, Parceria Duradoura Este case ilustra como a integração cuidadosa entre ferramentas de e-procurement e sistemas ERP pode resultar em uma transformação sólida nos processos empresariais. Além disso, destaca a importância da proximidade entre áreas de Negócios e Tecnologia, bem como o compromisso com a melhoria contínua para garantir resultados sustentáveis. Na Smarkets, não apenas entregamos soluções técnicas avançadas, mas também construímos parcerias duradouras. Esta é mais uma prova do nosso comprometimento em impulsionar a eficiência e a excelência operacional para os nossos clientes. Se você também busca uma transformação eficiente e personalizada, a Smarkets está pronta para ser sua parceira estratégica. Entre em contato conosco e descubra como podemos impulsionar o seu sucesso empresarial.
Integração eficiente em suprimentos: quais os desafios?

A gestão de suprimentos é vital para o sucesso empresarial. A complexidade das operações em grandes organizações exige soluções tecnológicas avançadas para manter a integridade dos dados e a conectividade entre ferramentas e softwares, exigindo a integração de sistemas. Garantir a disponibilidade oportuna de insumos a um custo adequado é fundamental. Como garantir a eficiência da integração de sistemas? São muitos os desafios para que a conectividade de sistemas seja eficiente, desde a compreensão da necessidade real do seu negócio, até a escolha assertiva de uma tecnologia que se encaixe com o que você busca. Vamos ressaltar os pontos mais importantes para que esse processo não seja equivocado e, assim sendo, traga mais dificuldades do que resultados. 1. Objetivos claros e estratégicos; 2. Avaliação de sistemas existentes; 3. Escolha da tecnologia de compras; 4. Padronização de processos e dados; 5. Segurança e conformidade. 1. Objetivos claros e estratégicos A definição de metas e objetivos claros é o alicerce de qualquer projeto bem-sucedido de integração de sistemas. Esses objetivos devem ser alinhados com a estratégia global da empresa e devem ser orientados pelos resultados desejados. Aqui estão alguns questionamentos a serem feitos internamente: · Como a integração entre os sistemas A e B contribuirá para os objetivos gerais da empresa? · Quais problemas ou desafios específicos ela ajudará a resolver? · Como a integração apoiará o crescimento e a competitividade da organização? · Quais os indicadores de negócio que serão positivamente impactados pela integração? Estas respostas serão o termômetro inicial para avaliar a eficácia e sucesso do projeto no futuro. 2. Avaliação de sistemas existentes Antes de embarcar em qualquer projeto de integração de sistemas em suprimentos é essencial conduzir uma avaliação detalhada dos sistemas já em uso na companhia. Normalmente, o passo inicial para a integração é a análise do ERP (Enterprise Resource Planning) que faz a gestão administrativa da empresa. É neste sistema que será feita a leitura de dados e a inserção de informações de compras de maneira automatizada, tornando os processos existentes mais eficientes e menos dependentes do time de operação. Alguns ERP’s já possuem operações voltadas às rotinas de suprimentos. Neste processo, lacunas podem ser identificadas e uma análise se faz necessária para entender se o sistema atual atende aos novos objetivos que estão sendo vislumbrados. Além de lacunas, é importante identificar redundâncias. Elas podem ocorrer quando diferentes sistemas desempenham funções semelhantes, resultando em uma alocação ineficiente de recursos e esforços. Neste contexto, é importante determinar o protagonismo de cada sistema em cada parte do processo de suprimentos. 3. Escolha da tecnologia A seleção das tecnologias e ferramentas de compras é um passo crucial na jornada de integração. A escolha certa pode determinar o sucesso do projeto e sua capacidade de atender às necessidades da empresa. Atualmente, a maioria dos softwares já disponibiliza API’s (Application Programming Interfaces), ou seja, contam com uma porta preparada para a conectividade com outros sistemas. Essa solução tem sido muito utilizada pelas empresas e consiste na criação de uma conexão entre as aplicações envolvidas em todos os processos da organização. Tal conexão possibilita que os dados sejam transmitidos de um software para o outro em tempo real, sendo uma alternativa ágil e com redução de erros na transcrição de informações. Com API’s, as empresas também conseguem assegurar que os dados sejam criptografados, garantindo que a comunicação fique ainda mais segura. Integração por API Em sistemas complexos ou mais antigos que não possuem API’s, pode-se necessitar da utilização de middleware ou outras soluções de tráfego de dados como por RPA’s (Robotic Process Automation). Neste cenário, robôs são construídos e programados para captar ou preencher dados nas interfaces existentes em cada sistema, dentro de uma periodicidade definida (por hora, período ou diário). Conectividade por Robôs (RPA) Em qualquer dos meios, certifique-se de que as ferramentas escolhidas sejam escaláveis e flexíveis o suficiente para se adaptarem às mudanças futuras. 4. Padronização de processos e dados Para garantir uma integração fluida, é fundamental conhecer, rediscutir ou até padronizar os processos de negócios e os dados em toda a organização. A revisão permite conhecer e reconsiderar as prioridades de cada ação além de avaliar a aplicação de alternativas e abordagens mais inovadoras disponíveis em diversos sistemas. Já a opção de padronização simplifica a compatibilidade dos sistemas, mas pode demandar de tempo e de equipes especializadas, o que pode encarecer o projeto. Em qualquer das hipóteses, assegure-se de que todos os stakeholders estejam alinhados com os padrões estabelecidos para manter a consistência e a qualidade dos dados. 5. Segurança e conformidade A segurança dos dados e a conformidade com regulamentações desempenham um papel crítico. É imperativo implementar medidas robustas de segurança cibernética para proteger tanto os dados sensíveis da empresa quanto as informações dos clientes. Além disso, é vital estar atento às regulamentações pertinentes, como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e regulamentações específicas do setor, garantindo que a integração esteja em total conformidade. Case Smarkets: Conectividade e experiência O uso de ferramentas para integração se faz fundamental para automatização de rotinas, trazendo grandes economias de recursos humanos operacionais, mais confiabilidade, escalabilidade e tecnologia para seu negócio junto à Smarkets. Atualmente podemos nos conectar com ERP´s como SAP, Totvs, Oracle, entre vários outros, através de diferentes tecnologias e abordagens, a depender do projeto. As API`s garantem, além da agilidade, a sincronicidade das informações. Por exemplo, numa das operações integradas com a solução Smarkets FAST de catálogos, uma requisição criada no ERP é transitada para o FAST, pedido montado e retorna para as aprovações de alçadas no ERP em 220ms (milissegundos). Uma vez que o pedido é aprovado no ERP, o fornecedor recebe o pedido para faturamento quase que instantaneamente. Ou seja, o SLA de atendimento de pedidos como este baseia-se quase que unicamente no tempo do trâmite de aprovação em alçadas. O foco é sempre a otimização dos recursos, sejam financeiros ou humanos. Podemos adotar agendamentos de atividades a serem processadas em horários de baixo uso da ferramenta e fora do horário comercial,
Compliance e rastreabilidade em compras

Até a Inteligência Artificial já sabe qual é a importância do compliance e rastreabilidade em compras para uma grande empresa no cenário atual, onde a ética e a responsabilidade são cada vez mais valorizadas. As organizações estão buscando garantir transparência, conformidade legal e segurança em todo o processo de aquisição de produtos e serviços, necessitando de ferramentas flexíveis que se adequem às suas políticas. Compliance nas Compras “To comply,” em inglês, é um verbo que significa estar de acordo com uma regra, o que explica grande parte do conceito. No caso, o significado do termo “compliance” em suprimentos tem relação com a conduta em adequação às normas e políticas que asseguram que todos os processos de aquisição sejam conduzidos de acordo com as regulamentações internas, além de garantir a integridade, a segurança, a transparência e a ética na relação com fornecedores. Uma das principais preocupações no processo de compras é dar total transparência às negociações. Para lidar com essa questão, a tecnologia Smarkets é utilizada para rastrear todo o processo de aquisição, refletindo, de maneira clara, as políticas de compras para os operadores, proporcionando uma forma segura e inteligente de comprar. Segurança nas Compras Dentro da plataforma, desde a requisição, cada passo é monitorado por robôs inteligentes que automatizam funções, identificam modalidades de compra mais eficientes para cada demanda e impõem limites bem definidos para processos customizados para atender as políticas de cada empresa. Desta forma, mesmo as aquisições não rotineiras (SPOT) e de baixo valor passam a ser rastreáveis sem onerar o custo ou perder a agilidade. Em uma empresa onde requisições acima de 5 mil reais devem passar por uma etapa extra de verificação com um supervisor, e ainda ter um orçamento realizado no mercado com mais fornecedores, esse processo pode ser configurado na plataforma e todos os pedidos que atenderem a essa política serão conduzidos obrigatoriamente pelo caminho pré-estabelecido. Esse e outros exemplos podem ser inseridos de maneira flexível em nosso sistema, que se ajusta às suas necessidades. A rastreabilidade permite identificar rapidamente qualquer problema ou não adequação, facilitando a tomada de ações corretivas e a mitigação de riscos. Além disso, a capacidade de rastrear a origem e a qualidade dos fornecedores ajuda as empresas a atenderem as suas demandas com transparência e sustentabilidade, fortalecendo a confiança do cliente na marca. Concluímos, então… Que o compliance e a rastreabilidade são aspectos essenciais nas práticas do modelo de compras 4.0. Com o Smarkets Fast, nosso marketplace B2B, você tem flexibilidade e adequação para as mais diversas políticas. Estabelecendo processos ágeis, seguros, e com redução de custos e otimização de toda a sua equipe de procurement. Fale agora com o nosso consultor e saiba mais.
De onde vem a eficiência do Marketplace B2B.

Marketplace B2B e B2C são a mesma coisa? Não. Enquanto o B2C está focado em propagandas, conversão e fidelização dos clientes, no B2B os desafios são outros. Quando falamos em compras entre empresas questões como fornecedores homologados, restrição de acesso aos usuários, personalização das políticas de compras e integrações com ERP’s, são itens fundamentais para a segurança e gestão de procurement. Outro ponto extremamente relevante é a negociação em grandes volumes. Plataformas que utilizam catálogos colaborativos oferecem itens pré-negociados, que são comuns a várias empresas, com preços mais atrativos fazendo uso desse ecossistema. Entre as principais vantagens do marketplace B2B, podemos citar: 1. Redução de custos: Os marketplaces oferecem facilidade na comparação de preços e descoberta de novos fornecedores. Além disso, a centralização das compras em uma única plataforma reduz a necessidade de negociações individuais com diversos fornecedores, aumentando o saving e reduzindo o tempo da equipe. 2. Maior eficiência: Deixe de lado longas negociações por e-mail, exaustivas pesquisas de fornecedores, produtos e serviços. A tecnologia simplifica o acompanhamento req-to-delivery, entregando maior controle nas transações, menor lead time, catálogos personalizados e agilidade nas compras recorrentes. 3. Gestão inteligente: As plataformas B2B permitem personalização de políticas de compras, configurações de diferentes alçadas de gastos e aprovações, limites por usuários, KPIs, SLA’s e integração com ERP’s. Estes recursos facilitam a gestão auxiliando o gerenciamento de várias unidades e equipes, concentrando esforços no que realmente importa. 4. Especificações detalhadas: O usuário ganha autonomia e agilidade na busca dos itens que necessita, pois encontra descrições detalhadas, deixando o processo de compra mais fluido e preciso. Em resumo, a utilização de marketplaces B2B no ramo de procurement é uma estratégia essencial para as empresas que buscam reduzir custos, aumentar a eficiência e implementar um modelo de compras 4.0. Vale salientar que a tecnologia não faz tudo sozinha, ter especialistas e estratégias direcionadas para sua empresa permite que o processo esteja completo, aumentando a governança e liberando as equipes para um foco mais estratégico. As plataformas digitais são a solução inteligente para um processo complexo e necessário para todas as empresas.