Inovação sustentável em Supply Chain: papo reto sobre o papel da liderança

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Como inovar e ser sustentável ao mesmo tempo?

Para muita gente, isso soa como um paradoxo, ainda mais quando a gente fala de supply chain, onde tudo gira em torno de prazo, custo e eficiência. Mas a resposta, que cada vez mais faz sentido para mim, passa por um elemento fundamental: usar a tecnologia como aliada da estratégia

Na teoria, não há quem discorde da importância da sustentabilidade. O debate sobre como desenvolver negócios sem sobrecarregar ainda mais o planeta é, felizmente, cada vez mais presente (e indispensável!).

Não estamos falando de fazer escolhas “bonitas”. Estamos falando de tomar decisões estratégicas que integrem governança, impacto ambiental e responsabilidade social sem comprometer a performance. É isso que chamamos de inovação sustentável.

E é justamente aí que a área de compras ganha protagonismo. Ela conecta fornecedores, processos e resultados. E concentra, muitas vezes, as maiores oportunidades de transformação.

Uma publicação da McKinsey mostra que companhias que integram práticas ESG (Environmental, Social and Governance) conseguem reduzir até 20% dos custos operacionais — além de fortalecerem sua reputação e atratividade para investidores. Mas, na prática, é na hora da meta apertada e do orçamento enxuto que a sustentabilidade realmente é colocada à prova. E é nesse ponto que a liderança faz toda a diferença.

Onde a sustentabilidade começa?

Na Smarkets, aprendemos que ESG precisa estar presente no dia a dia das operações.

Sustentabilidade, para nós, é garantir rastreabilidade em cada pedido. É homologar fornecedores com base em critérios que vão além do custo. É operar com processos que asseguram transparência. E para que tudo isso funcione sem travar a operação, a tecnologia precisa estar no centro. Pois nada disso funciona se a operação for travada por burocracia.

Hoje, nossas soluções usam automação e inteligência artificial para tornar o processo mais eficiente e mais confiável. Com o Smarkets Log, por exemplo, conseguimos acompanhar pedidos em tempo real, identificar gargalos rapidamente e emitir alertas sempre que há desvios.

Em termos simples: tomamos decisões baseadas em evidência, o que nos permite escalar boas práticas sem abrir mão da governança.

Inovação sustentável é, antes de tudo, um desafio de liderança

Sim, a tecnologia tem papel essencial para construir uma cadeia de suprimentos transparente, auditável e eficiente. Mas nenhuma transformação acontece só com ferramentas. Ela começa com cultura e com liderança.

Mais do que adotar novas tecnologias, inovar de forma sustentável exige posicionamento. Significa sustentar uma agenda sustentável mesmo quando os resultados financeiros não aparecem de imediato. Mesmo quando é mais fácil manter o que sempre funcionou.

Na minha visão, inovação sem governança não se sustenta. Isso é especialmente verdadeiro no nosso setor: procurement movimenta bilhões e impacta cadeias globais. Não podemos correr riscos que comprometam a confiança construída com nossos clientes e parceiros.

Liderar, nesse contexto, é justamente saber equilibrar performance com visão de longo prazo. E isso significa investir em processos mais robustos, adotar indicadores que incorporem métricas ESG e escolher parceiros alinhados aos mesmos princípios. Não é o caminho mais fácil, mas é o mais estratégico. Afinal, diante de regulamentações cada vez mais exigentes, como a nova Lei do Clima no Brasil ou as normas de due diligence na Europa, o que antes era visto como compromisso institucional hoje se tornou pré-requisito para competir e prosperar no mercado.

E isso exige coragem: para dizer não a práticas ultrapassadas, para testar caminhos novos, para investir no que ainda não tem ROI comprovado, mas que pode garantir a perenidade do negócio.

Sustentabilidade como vantagem competitiva (sem romantismo)

Quer fazer supply chain sustentável? Comece com uma pergunta simples: seu processo de compras é auditável de ponta a ponta?

Se a resposta for “mais ou menos”, já temos um sinal de alerta. E a solução passa por repensar como você faz follow-up, como consolida pedidos, como aprova fornecedores e como analisa indicadores de performance.

Sustentabilidade não é um projeto paralelo. É uma escolha diária. É uma forma de operar, de pensar, de liderar.

Se tem uma coisa que eu defendo, é que inovação não precisa ser disruptiva. Precisa ser útil. Precisa resolver. E, principalmente, precisa estar alinhada ao que sua empresa quer ser no mundo.

Na Smarkets, acreditamos que inovação sustentável é possível, sim. Com dados, com processos bem desenhados e, principalmente, com liderança comprometida em construir um supply chain para o futuro.

Se ainda tem gente que vê ESG como um “plus a mais”, está na hora de rever essa ideia. ESG é estratégia. E cabe à liderança puxar essa transformação com clareza, com consistência e, claro, com muita tecnologia.

Bruno Beneduzzi CSO da Smarkets

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