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No universo do procurement, falamos diariamente sobre digitalização, automação, experiência do usuário e eficiência. Mas existe um elemento silencioso, muitas vezes negligenciado, e determina o resultado de todas essas iniciativas: a estrutura do catálogo.
No terceiro episódio do Smarkets Talks, Andreone e Carlos Viali abordam justamente esse tema: a diferença entre catálogos públicos e privados e o impacto direto dessa escolha na performance das compras. E a verdade é que essa decisão, embora pareça simples, define se uma operação será previsível ou caótica.
Por que o catálogo importa tanto?
Porque ele é o ponto de partida de toda decisão de compra. É no catálogo que o usuário busca, compara, seleciona e inicia o processo.
Se esse ambiente é inconsistente com descrições duplicadas, SKUs errados, preços divergentes ou falta de padronização, toda a cadeia é afetada:
- usuários perdem tempo
- compradores perdem precisão
- fornecedores perdem clareza
- empresas perdem dinheiro
E isso acontece antes mesmo da compra existir oficialmente no sistema.
O risco silencioso dos catálogos públicos
Catálogos públicos trazem velocidade inicial: acesso rápido, variedade e autonomia. Mas essa agilidade vem acompanhada de desafios importantes:
- informações imprecisas e não padronizadas
- variação de preços e condições
- baixa governança
- falta de previsibilidade para budget e planejamento
Para empresas com centenas de categorias e milhares de SKUs, a consequência é previsível: perda de eficiência e decisões baseadas em dados frágeis.
É o famoso atalho que vira desvio.
Catálogos privados: o que muda na prática
Do outro lado, os catálogos privados oferecem algo que nenhuma tecnologia isolada substitui: curadoria.
Quando bem construídos, eles garantem:
- padronização
- governança
- conformidade com políticas internas
- informações consistentes
- preços validados
- experiência fluida para o usuário
Essa estrutura não só reduz retrabalho e erros, como elimina perdas silenciosas ao longo do ano aquelas que não aparecem em dashboards, mas corroem o orçamento.
É por isso que empresas com operações complexas precisam de um catálogo privado robusto: ele é a base para decisões seguras e resultados consistentes.
Não é sobre tecnologia. É sobre eficiência.
Quando falamos de catálogos, a discussão não é entre “público” e “privado” por preferência. É sobre qual modelo cria eficiência real, previsibilidade e controle para a operação.
A tecnologia amplifica os resultados. Mas é a curadoria que define se esses resultados serão precisos.
No Smarkets Talks, essa visão fica clara: empresas que lidam com múltiplas categorias e milhares de SKUs precisam de catálogos privados estruturados se quiserem garantir governança, economia e velocidade com segurança.
Quer se aprofundar no tema?
📺 Assista ao episódio no YouTube: https://youtu.be/PI3egyLNzs8?si=sV_t9abNtTWEKgop




